Não sei por onde começar, não sei o que falar, afinal tudo que se refere a você me deixa assim, sem jeito. Talvez meu estômago goste de você, afinal, sempre que te vê alguma coisa acontece dentro dele, espero que seja fome, porque se for borboletas…
Você é uma incógnita, eu gosto de incógnitas. Nunca gostei do que é fácil; bem-vindo ao meu mundo.
Mesmo com sua marra de durão, e seu jeito sem noção, dá pra dizer que você ainda não tem meu coração por completo, mas uma boa parte você já tem.
Me diga, o que você tem que me tem tanto?
Pensei em todos os adjetivos, sinônimos e antônimos possíveis, para tentar achar explicação sobre você. Mas joguei meus rascunhos fora e, mesmo que ninguém veja, qualquer trecho de amor que eu escreva é sobre nós.
E é por isso que eu queria te agradecer. Não pelos grandes feitos, e sim pelos detalhes, é isso que te mantém vivo dentro de mim. É esse seu jeito sem jeito, de qualquer jeito, de levar a vida tão leve.
É a maneira que você canta todo desafinado e não ta nem aí, é o dançar desajeitado, os gostos peculiares que faz questão de dividir comigo…
Não acredite em mim quando pedir para você ir embora, não acredite em nenhuma palavra se eu estiver alterado, no fundo você sabe que sou impulsivo – e parece não ligar. Só nunca duvide que “agente” deu certo, isso mesmo, a gente junto, foi assim desde o começo e sempre será.
Só não esqueça o quão certo, minha alma gêmea é você.
Obrigado!
Nathalia Salles
Edição: Werterley Martins da Cruz

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