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Mulheres que fizeram parte do movimento artístico brasileiro

  • Foto do escritor: Auspicioso Acapela
    Auspicioso Acapela
  • 8 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura

Desde os primórdios a figura da mulher visa mostrar que a vida é bem mais do que cuidar de uma casa e dos filhos. Atualmente, as mulheres continuam a buscar seu lugar na sociedade como indivíduos, gerando identidade em assuntos como: Ciência, tecnologia, inovação, arte e afins. 


Em homenagem à elas, mostraremos quatro inspirações de mulheres que deixaram sua marca no Brasil e no mundo, com muita honra e maestria, trazendo suas figuras hoje, dia 8 de Março (#8M), O Dia Internacional por Todos os Direitos de Igualdade e Equidade de TODAS as Mulheres (Dia Internacional da Mulher):


1) Carmen Miranda (1909-1955) - Cantora e atriz:


"O que é que a baiana tem?". Pelo menos uma vez na vida algum brasileiro já cantou essa música icônica da Carmen; seu disco de estreia vendeu aproximadamente 35 mil cópias. Seu sorriso cativante, interpretação teatral e a maneira de se vestir caracterizavam de longe sua personalidade. Em 1939 Carmen vai para Hollywood gravar filmes, como "Uma Noite no Rio" (1941) e "Morrendo de Medo" (1953), além de fazer seus aclamados shows. Mesmo após seu falecimento, com apenas 46 anos, a artista ainda é influência em movimentos culturais, como foi ao Tropicalismo.


2) Tarsila do Amaral (1886-1973) - Pintora e desenhista:


A artista Tarsila retratava a influência do cubismo em suas telas, a mais conhecida é Abaporu, uma das principais obras do período antropofágico do modernista brasileiro, que até hoje é a obra de maior valor de um artista brasileiro, sendo avaliada em 40 milhões de dólares. Em 1973 Tarsila, vítima de depressão, falece, deixando um enorme legado a arte latino-americana; e foi homenageada, então,pela União Astronômica Internacional no dia 20 de novembro de 2008, que deu o nome:"Amaral" a uma cratera do planeta Mercúrio.


3) Chiquinha Gonzaga (1847-1935) - Compositora, pianista e maestrina:



"Ô abre-alas que eu quero passar!". Chiquinha nasceu no Rio de janeiro, neta de escravos. No ano de 1884 estreia a opereta "A Corte na Roça", sendo, então, nomeada a primeira maestrina brasileira. Com o toque brasileiro, Chiquinha deu ritmos brasileiros nas músicas europeias, como a valsa, polca e a mazurca.

Até hoje no carnaval tocam suas músicas, "Ô abre-alas" e "Lua Branca". Com mais de 2 mil composições, Chiquinha nos deixou, mas seu nascimento foi uma data tão icônica que o dia 17 de outubro foi declarado Dia Nacional da Música Popular Brasileira.


4) Maria Firmina dos Reis (1822-1917) - Escritora e professora:



"Negro não é animal para se andar montado nele" (1844)

A primeira mulher e mulher negra brasileira aprovada em um concurso público para o cargo de professora em 1847, além de ser fundadora de uma escola mista, em 1876, para pessoas de baixa renda ou que eram proibidas de estudar, devido a forma de governo escravocrata vigente. A maranhense Maria Firmina dos Reis, ainda, foi pioneira ao anteceder a moda "lançada" por Bernardo Guimarães ao publicar "Escrava Isaura" (1876), tornando-se a primeira romancista brasileira e antecessora da "Literatura Abolicionista" por publicar "Úrsula" (1859), 17 anos antes da publicação de "Escrava Isaura" e 29 anos antes da Abolição da Escravatura no Brasil (sem nenhum trabalho de inclusão dos ex-escravos e negros à sociedade).

Antes ainda de "Escrava Isaura", Maria Firmina dos Reis publicaria o conto "A Escrava" (1871), construindo uma narrativa de denúncia aos maus-tratos e desumanidades que os escravos, em sua obra os escravos negros, eram submetidos pelo governo vigente.


Nathalia Salles & Ana A Amargo

Edição: Werterley Martins da Cruz


 
 
 

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