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Resenha XI: "O ano em que te conheci"

Título: O ano em que te conheci

Autora: Cecilia Ahern

Editora: Novo Conceito

Ano: 2016

Páginas: 336

Gênero: Ficção Irlandesa

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Hoje é dia de Primeiras Impressões e o livro da vez é "O ano em que te conheci", escrito pela autora Cecilia Ahern e publicado em 2016 pela Editora Novo Conceito.


Em” O ano em que te conheci” conhecemos Jasmine, uma garota que perdeu recentemente o emprego que havia se tornado sua vida.

Não bastando estar desempregada, Jasmine não poderia, por um ano, arranjar um novo trabalho, graças à bendita licença oferecida pela empresa que a demitiu.

Sem rumo e sem planos, a protagonista terá muito tempo e poucas coisas para ocupá-lo e sem nada para fazer, começa a observar seu vizinho, todas as madrugadas, como um novo hábito.


Matt, o vizinho, não é uma pessoa amável, está bem longe disso. É casado e tem dois filhos, mas sua postura diante à família é detestável, realmente. E o show que ele faz todas as noites, tornou-se o número imperdível de Jasmine, com cada ação repetida, dia após dia.

Quando Matt também perde o emprego e, além de um pai e marido horrível, também se torna um alcoólatra descontrolado, a esposa de Matt decide ir embora junto aos filhos, mas lhe deixa uma carta. E para Jasmine, fica a missão de cuidar do vizinho, a quem ela já odiava mesmo antes de conhecer.

Esse livro me conquistou desde a capa, então comecei a leitura com altas expectativas, mas não é nada do que eu esperava. Até o momento não há um romance “concreto” entre os personagens principais, o que eu pensava ser antes da leitura. Assemelha-se mais a um drama, a mente aflita de uma pessoa que não sabe viver sem um emprego, não tem outros planos longe dele.

Apesar de eu ter errado feio ao tentar prever do que se tratava a história, tenho adorado tudo o que me passa. Tenho me sentido diferente a cada página e chego a entender e concordar com os exageros de Jasmine. Ela foi alguém que me conquistou; a maneira com que ela lida com as situações de sua vida e o sarcasmo que carrega em muitas de suas ações são algo que me mantém presa à trama. A forma com que ela protege ao máximo sua irmã, portadora de Síndrome de Down e a trata com todo amor, sem deixar que se sinta incapaz, me fez amá-la simplesmente pelo que é.


Com Matt tem sido um pouco diferente: ele se mostrou uma pessoa desprezível desde sua primeira aparição. Talvez por conto de o livro ser narrado pela visão de Jasmine, aprendi a sempre desconfiar das intenções dele, de suas palavras, mas ainda assim tenho curiosidade de conhecê-lo mais a fundo, de entender o porquê de sua personalidade contraditória.


A carta, que citei acima, ainda não foi aberta por Matt e isso tem me deixado bem aflita, curiosa e com especulações sobre o que ela possa conter. Talvez eu odeie um pouco o personagem por esse suspense todo.

Ainda não ocorreram reviravoltas e nada tão emocionante, mas simplesmente tenho adorado a leitura e devorado cada palavra. A narrativa de Cecilia é leve, aconchegante e bem expressiva. A combinação perfeita para nos fazer chorar.


Resenha de: Sakura O'Brien

Edição: Werterley Martins da Cruz






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