um dia e outro...

um dia e outro...

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No dia que a gente não tá bem, a gente ainda sorri. Usa o sorriso pra desfaçar o que achamos ser besteira falar.

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O dia passa e a gente sabe que amanhã tem mais. Carrega no peito esperança que vez outra brinca de esconde-esconde e não tem santo que nos ajude a achá-la.

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E vai passando e passando, como um trem que vai e volta, fazendo barulho. A vida e as

pessoas, vai e vem, vem e vai passando.

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E os dias diferentes um do outro. Naquele lá, chorei sem motivos, ou até que tivesse, mas talvez sejam tantos. Na verdade nem sei explicar, só chorei na vontade de desaguar.

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E de dias diferentes vivendo, um ameno a outro mais ou menos, vão se passando.

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Carrego o peso de tantas tarefas, responsabilidades e cobranças que me atormentam.

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Tem dias que são tão diferentes, que vez outra dá vontade de me afastar, sentir um pouco do que o silêncio tem a dizer.

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Afastar do barulho de tanta gente falando ao mesmo tempo, sem conseguir se entender.

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Tem dias que não consigo externa a voz de vontade que dentro de mim tenta não morrer.

Camila Matos

editado por: Werterley Martins da Cruz