Sonho com o dia que você me olhe e diga, "não te quero mais"; pare de vomitar palavras de amor instintivas que despertam o meu ser selvagem, desprovido de razão.
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Aguardo pelo dia que você arrume suas trouxas, leve tudo que for seu e vá por aquela porta sem olhar pra trás, ainda que eu espere você virar.
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O querer é que tudo acabe e eu recobre minha lucidez na distância do nosso amor doentio. Estou doente com você!
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Ainda sonho. Enquanto não agarro a força de vontade de chutar o pau da barraca, continuo me embolando nas amarras e te culpando por todo infortúnio, de nós em nó.
Camila Matos
editado por: Werterley Martins da Cruz
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