me vejo na beleza da rosa.
às vezes tenho a sua elegância.
às vezes não.
me percebo em sua cor.
me lembro o escândalo que
aquele vermelho vivo provoca.
muitas vezes,
me vejo nesse escândalo.
mas admiro seus espinhos.
me identifico com eles.
e assim como a rosa precisa
de seus espinhos
para se proteger.
eu preciso dos meus
para sobreviver.
pois, sei que eles dizem muito
sobre quem sou.
aqueles que nos conhecem e suportam nossos
espinhos, são os que realmente nos amam.
Camila Matos
editado por : Werterley Martins da Cruz

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