A trágica história do café •
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Manhã da terça-feira, dia 23 de Junho de 2020.
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Ao acordar, coloquei a água do café no fogo e fui preparar o coador na garrafa com o pó.
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Enquanto preparava o coador, uma voz vinha em minha mente e dizia, "você deveria colocar a garrafa para coar o café dentro da pia", mas conclui que aquilo era "besteira! Sempre fiz desse jeito". A água no fogo borbulhava avisando estar pronta para a mistura. Derramando a água, eu ainda pensava na voz, quando perto do fim, o coador que cheio virou com tudo, e me mais um pouco.
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O resultado foi um banho de café na cozinha. Toda a pia, o armário branco por dentro e por fora, a parede e o chão.
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Atestei, é muito horrível limpar o chão com pó de café molhado.
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Um palavrão matinal para liberar a energia e o pensamento, "viu querida? Deveria ter dado ouvidos". Limpando toda aquela sujeira, tive tempo suficiente para refletir. Se tivesse escutado a voz intuitiva, teria me dado a oportunidade de fazer diferente sem alterar o resultado desejado.
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Por que não escutar a voz?
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Dia seguinte. Manhã de quarta-feira, 24 de Junho de 2020. Acordei, coloquei a água no fogo, preparei o coador com o pó de café, e dessa vez, a garrafa dentro da pia.
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Derramei, com cautela, a água quente no coador. Tudo ocorreu bem!
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Moral da história: só é possível aprender com o erro se estivermos atentos e conscientes. Escute sua voz intuitiva. Faça diferente. Se não souber onde está errando, continuará derrubando o coador do café por toda a cozinha.
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Camila Matos
editado por: Werterley Martins da Cruz
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